sábado, 8 de agosto de 2015

Edward e a Paixão

Oie, temos uma surpresinha para vocês... Espero que tenha alguém por aqui interessado em ler... Continuando a Série: Edward e... trazemos para vocês Edward e a Paixão... Tenho certeza que vocês vão amar porque nós nos divertimos horrores escrevendo... Divirtam-se...


Edward e a Paixão


E ai você conhece alguém. E ai você acha que esse alguém e perfeito. E ai você mexe nos CD`s dessa pessoa. E ai você se desilude com a pessoa. E ai? Pergunta o demente do seu coração. E ai? Retruca você a essa parte insensível de seu ser.

~~//~~

Eu conheci o garoto mais lindo do mundo!
O garoto mais lindo do mundo olhou para mim e sorriu! Sim, para mim, e não foi para a menina de trás. Eu conferi! Ele definitivamente sorriu para mim, e agora eu estou em uma nuvem cor de rosa, como aquela em que a Katy Perry esta deitada no clip de Teenager a Dream.
Será que eu posso gritar ao mundo que Edward Cullen sorriu para mim?
- Oi Bellinha! - me cumprimentou minha irmã mais velha, Alice. E eu fiquei parada apenas a olhando. Ela é dois anos mais velha que eu, mas você não diria isso, pela forma como ela sempre parece ter dezessete anos. Ela reclama desse fato, e claro, mas eu aposto que e apenas para receber mais elogios, porque obviamente você não pode reclamar de se parecer como se tivesse dois anos a menos. Isso também não e algo legal quando você a irmã mais nova e regulamente confundida como a mais velha. Ou o fato dos rapazes bonitos sempre pedirem o seu numero só para poder falar com ela. Mas isso é outra historia e quase não me faz sentir magoada mais.
- Oi Alice! - a cumprimentei sorrindo, no final, eu amo a minha irmã.
- Você não vai adivinhar quem pediu meu numero de telefone hoje? - os olhos dela estavam luzindo expectativa, eu não posso nem imaginar quem pode ter sido o cara, mas posso imaginar que ele e no mínimo quente para deixá-la com essa expressão. Além disso, o fato dele ter ido ate ela é tão novidade que ate mesmo eu me assustei, pois eles nunca, e entenda bem a ênfase no nunca, pedem o numero a ela. Eles sempre me pedem, e eu passo sem nenhum problema, exceto que depois quando ela comenta sobre a sua nova conquista, eu finjo que não sei quem foi que deu o numero dela.
- Eu já te falei que se tivesse a capacidade de adivinhar as coisas, estaria rica em Las Vegas! - dei minha resposta habitual e ela soltou uma gargalhada satisfeita.
- Oh, Bellinha, seu humor me diverte - isso é mentira e nos duas sabemos disso, afinal, ninguém gosta de ter ao redor alguém debochado e com o senso de humor de um hipopótamo mal humorado. Por isso, eu bufei e ela suspirou
segurando uma almofada do sofá. Não pude deixar de notar a forma como os olhos dela assumiram um ar de contemplação.
- Fala logo Alice! - resmunguei me voltando para a TV e a ligando.
- Ele é novo na escola - começou ela e eu meio que posso ter derivado para um mundo só meu, pois só me dei conta de que ela continuava falando quando o meu mundinho cor de rosa desabou ao meu redor - o nome dele é Eeee... Alguma coisa Cullen - eu engasguei com algo que eu não saberia bem definir o que era. - calma Bellinha! - disse ela batendo nas minhas costas, mas ai já era tarde, pois o engasgo me fez ficar com os olhos lacrimejantes, e não apenas pelo engasgo. Então eu fiz a única coisa descente que poderia fazer para que minha irmã popular e linda não percebesse o quanto o fato do primeiro garoto que verdadeiramente me notou tivesse realmente interessado nela, e corri para o meu quarto.
Naquela noite eu não saí do quarto, e tão pouco na manhã seguinte, meus pais estão tão habituados com meus momentos de isolamento que nem se deram ao trabalho de virem me abordar. Era por volta das três da tarde, do dia seguinte, quando fui forçada a sair da cama e da segurança emocional que o meu quarto representava naquele momento, por algum desavisado que não entende o quanto e importante para uma mulher curtir sua fossa em silencio.
Desci as escadas o mais lento possível, pensando que talvez se eu demorasse muito tempo para chegar à porta a pessoa acreditaria não ter ninguém em casa e assim desistiria de me perturbar. A ideia de abrir a porta e olhar para a cara de quem quer que fosse que estava atrapalhando minha fossa era quase opressora.
Eu sei que estou sendo exagerada, mas alôooo, eu só tenho dezessete anos, e duvido que as Senhoras e Senhoras que estão me lendo agora não agiam exatamente assim nessa fase de suas vidas.
Voltando ao meu problema eminente, quando meus pés finalmente me levaram a temida e agora odiada porta, respirei profundamente tentando assim soar menos deprimente, o que eu duvido que tenha sido possível com toda a ioga do mundo, mas...
Acho que desenvolvi alguma capacidade sub-humana de desmaiar sem perder os sentidos. Será isso mesmo possível?
- Bella você está bem? - sério? Ele vem a minha casa, no meio da minha fossa, para saber se eu estou bem? Tenho certeza de que eu não pareço nada, e eu vou repetir para dar mais ênfase, nada, nada bem. Meus olhos estão quase fechados e avermelhados das lagrimas, meu nariz deve parecer à droga de um morango gordo e vermelho e minhas bochechas provavelmente perderam totalmente a cor. Fora, claro o detalhe mais importante, eu ainda não tomei
banho hoje, ou troquei de roupa, ou penteei os cabelos. Então, obviamente eu não estou bem. Sem levar em conta o fato do cara que eu estou afim, estar na minha porta lindo como se fosse uma divindade grega visitando a terra para humilhar os mortais, sem falar no fato de que ele deve estar aqui para ver a minha bela, graciosa e popular irmã.
- Quem se importa? - retruquei. Os olhos dele que me fitavam com aquele verde esmeralda penetrante, assumiram um tom duro, quase como se a minha resposta ou pergunta o houvesse irritado profundamente, bem, só posso pensar que azar o dele, pois hoje eu não me importo.
- Aconteceu alguma coisa? - bem, agora que ele perguntou, minha mente super neurótica esta pensando nas possibilidades. Vocês sabem como dizem: "Dois podem jogar esse jogo".
- Deveria ter acontecido? - uou, Senhoras e Senhoras a Bella vadia (desculpem, mas eu nunca digo esse nome em voz alta, mas aqui são os meus pensamentos, então...) conseguiu uma reação do Senhor Cullen. Acredito que minha falta de cooperação com ele estava o irritando, pois os olhos do Senhor Cullen escureceram, e serio, se eu tiver a oportunidade eu juro que passaria a vida o provocando só para saber o que ele e capaz de fazer quando esses olhos assumem esse tom de verde escuro.
- Será que podemos conversar? - questiona ele. Eu penso por um instante, se eu fosse uma pessoa normal, sabe aquele tipo de pessoa que pensa duas ou três vezes antes de deixarem uma pessoa estranha entrarem em sua casa, eu obviamente não o deixaria entrar, pensando mais profundamente, se eu desse ouvidos aos ensinamentos de meu pai policial (E um POUCO NEUROTICO), eu não o deixaria entrar. Mas quem aos dezessete anos vai dizer não ao cara que esta afim? Mesmo que tenhamos nos conhecido há pouco tempo? Tudo bem, ele pode ser um psicopata.
- Você não e um psicopata que mata virgens ou um vampiro sugador de sangue, ne? - uou, uou, uou, meus olhos se arregalaram ao me dar conta do que tinha falado, mas ai já era tarde demais. Ele deu um sorriso safado, sabe aquele do tipo que sugere uma ambiguidade e deixa qualquer mulher com as pernas bambas como gelatina e o cérebro parecendo pudim? Pois bem, ele me deu esse sorriso um pouco antes de soltar uma sonora e agradável gargalhada, e eu tenho de confessar que essa gargalhada mexeu com todos os pontos de minhas entranhas. Ele não me deu muita oportunidade de continuar o questionando, ele me puxou para seus braços, ainda rindo, e me abraçou apertado. O que vocês esperam eu faça? É obvio que eu o abracei. Mas ele deu uma cartada final.
- Pensei que você tivesse sido abduzida por aliens, é tão reconfortante saber que você é você. Eu estava tão angustiado quando você não apareceu para a
aula que disse ao Sr. Mollina que não estava me sentindo muito bem e rodei toda a cidade ate encontrar a sua - isso me deixou confusa e claro, eu sendo eu, o empurrei e soltei...
- Mas você não está aqui para ver a Alice? - e o olhar que aqueles olhos verdes me lançaram foi ainda mais potente do que qualquer palavra que ele pudesse falar.
- Quem é Alice?
- Se eu pelo menos tivesse escovado os dentes hoje, seria capaz de beija-lo! - pensei.
- Eu posso esperar. - falou ele, e bem... Agora a cor sem sombra de dúvida voltou as minhas bochechas.
- Eu disse em voz alta? - ele assentiu e eu já estava fechando a porta em sua cara, mas obviamente ele já estava antecipando minhas ações e segurando a porta.
- Por favor, não me deixe de fora - tenho certeza de que a confusão brilhou em meus olhos, pois ele suspirou como se estivesse cansado e levou as mãos aos cabelos, mas ele não correu as mãos por eles, ele quase os arrancou, o que me fez ter o ímpeto de erguer meus braços e segurar suas mãos. Ele parou, olhou para nossas mãos e depois em meus olhos - Será que você ainda não se deu conta? - questionou e eu apenas olhava insegura e confusa para aquele garoto que em pouco tempo tinha conseguido prender minha atenção de tal forma que tudo o que eu conseguia pensar era nele. Ele enfim, suspirou - Que tal você ir fazer aquelas coisas que nós dois sabemos que você não fez hoje e nós darmos uma volta? - e sim, eu abri um sorriso maior que o rio Mississipi.
- Cinco minutos - falei indo de costas em direção as escadas, claro que não acabaria bem, mas quem se importa? Edward Cullen está na minha casa e ele veio me ver! E sim, o desastre aconteceu quando eu não percebi que estava próxima a escada e tropecei no primeiro degrau caindo sentada, mas até isso me fez sorrir, pois ele entrou rapidamente e veio em minha direção, como se eu fosse algum objeto precioso que ele tinha medo de quebrar. - Eu to bem, eu to bem - repeti deixando que ele me levantasse.
- Leve o tempo que você precisar e eu estarei bem aqui te esperando. - foi só para mim, ou isso soou como uma promessa feita pelo herói de um livro antigo?
Eu não levei cinco minutos para ficar pronta, pois fosse o que fosse que ele queria falar comigo, a única coisa que minha mente apaixonada pensava era no fato de que Edward Cullen me chamou para sair, então eu demorei exatos 23 minutos para ficar pronta, mas ei, quem esta contando?
Quando eu desci, ele estava exatamente no mesmo lugar que eu o havia deixado antes.
- Tem certeza de que você não é um vampiro? - ele sorriu e seus olhos reluziram uma cor límpida como o mar em um dia de sol.
- Eu deveria me preocupar com a sua obvia paixão por vampiros? - eu sorri, mas até aos meus ouvidos aquela risada não era minha, mas quem se importa? Eu estou apaixonada! E esse foi o pensamento que fez minhas pernas travarem no penúltimo degrau da escada. Só agora a realização me bateu como eu sou estupida? É claro que todas as lágrimas tinham um motivo, e que pior motivo que estar apaixonada. Droga acho que me ferrei!
- Algum problema? - falou ele com aquela voz doce e aveludada que me dominou por completa, e quando ergui meus olhos de encontro ao seu, toda e qualquer preocupação foram esquecidas, a única coisa que me importava de fato estava ali a minha frente. Eu estou apaixonada por Edward Cullen! Eu estou apaixonada por Edward Cullen! E dane-se o mundo, agora eu vou sair com ele e depois... Eu sorri para ele e balancei a cabeça de forma a demonstrar que não tinha nada errado.
- Você está linda - a simplicidade com que ele disse isso foi à única coisa que me impediu de retrucar, e discutir com ele, pois eu não sou linda. Mas ele falou isso de tal maneira que a única coisa que quis de fato fazer foi agradecê-lo pelo elogio.
- Obrigada!
Ele me guiou para seu lindo Volvo prata, e de uma forma muito galante e fora de época (devo dizer que achei esse ato estranho, mas foi um estranho bom) ele abriu a porta para mim. Essa foi uma das primeiras vezes na minha vida que me senti uma garota. E aí eu percebi que ele é quem me faz sentir assim.
Fizemos o percurso de Forks a Port Angeles em uma velocidade vertiginosa, mas foi bom. A velocidade era deliciosa, Sensação de liberdade é algo indescritível.
No meio do caminho, sem pedi permissão, comecei a vasculhar os CD’s que ele tinha no carro. O que posso dizer? Bem... Acho que posso dizer que nunca imaginei que fosse me decepcionar com uma pessoa pelo seu gosto musical, mas lá vamos nós Senhoras e Senhoras, eu estou me sentindo totalmente assim, pois o Senhor perfeição tem um gosto terrível para música. Afinal, quem gosta de ouvir hip-hop? Serio? Hip-hop?
Agora temos um problema, o que eu vou fazer?
Como eu, uma apreciadora de música lírica pode se envolver com alguém com tal péssimo gosto musical? Como meu coração tão burro pôde se apaixonar assim? Sem questionar a procedência e gostos da pessoa? Sem levar em conta se as duas pessoas tem coisas em comum.
Como? Como? Como? Era tudo o que girava em minha mente. Tentei ter um dialogo descente com esse órgão desprovido de inteligência (leia-se: coração), mas como disse, ele é desprovido de inteligência, então a conversa não foi muito produtiva.
Logo chegamos a Port Angeles, o que não demorou muito, levando em conta a forma como ele dirigia, assim, seguimos direto para uma sorveteria.
- Eu queria conversar com você Bella! – disse, olhando em meus olhos de maneira intensa.
Como eu sou a mulher mais sortuda do planeta, quando ouvi a voz dele após dez minutos de silencio, e muito debate interno, aonde eu cheguei à conclusão “obvia” que o gosto musical não tinha muita importância, o sorvete que tinha acabado de colocar na boca, desceu pelo caminho errado me fazendo engasgar.
- Você está bem? - questionou ele quando finalmente me recuperei. Mal sabia ele que eu só poderia me recuperar quando ele me dissesse o que tanto e urgente ele precisasse falar comigo. Assenti, mas não fui capaz de articular nenhuma palavra.
- Eu não sei como falar isso! - disse ele, passando as mãos nervosamente pelos cabelos.
- Edward - o chamei - apenas fale! - pedi quando ele me olhou. Ele esticou uma mão de dedos pálidos e longos em direção aos meus, igualmente pálidos. Quando nossos dedos se encontraram, senti um arrepio que percorreu todo meu corpo, acho que ele também o sentiu, pois sua postura se tornou um pouco rígida e seus olhos se esbugalharam como um daqueles personagens de desenho animado. Mesmo que eu me sentisse da mesma forma consegui segurar o impulso de arregalar meus olhos e apenas me pus a rir dele, e logo em seguida ele estava fazendo a mesma que eu. Parecíamos dois loucos rindo desesperadamente em meio à sorveteria. Mas foi bom, pois assim quebramos o gelo.
- Somos apenas nós, né? - questionou ele.
- Sim, somos apenas nós – embora eu não tenha a menos ideia de quando esse “nós” teve inicio, mas o que eu posso dizer? Eu só posso concordar com ele, porque eu gosto da ideia de existir um nós, ele e eu.
- Eu sei que você está confusa e que as coisas talvez estejam acontecendo rápido demais – ele falou após uma respiração profunda – mas eu sabia desde aquela primeira aula de biologia que eu estava perdido – a confusão me bateu, será que ele vai falar sobre o que eu acho que ele vai falar?
- Perdido? – eu já falei que não consigo manter minha boca calada? Não, né? Mas de fato, eu não consigo manter minha boca fechada.
- Sim! – seus olhos estavam claros, mas pareciam ver dentro de minha alma. – Eu estou perdido por você, Isabella. Eu estou irremediavelmente apaixonado por você! – a forma direta com que ele disse essas palavras me tomou de surpresa e a única coisa que eu poderia fazer era olha-lo, mesmo que tudo em mim quisesse saltar sobre a mesa e agarra-lo. – Eu gostaria que você aceitasse talvez... Namorar... Comigo? – você sabe aquelas cenas de desenho animado quando a câmera para no rosto do personagem e se aproxima rapidamente, para dar ênfase a sua expressão chocada ou coisa do tipo? Pois então, foi exatamente assim que eu me senti, como se a câmera se aproximasse rapidamente de meu rosto e todo o resto pausasse. Sim, Edward Cullen está me pedindo em namoro.
- Mas você não está afim da Alice? – eu precisava perguntar.
- Alice? Quem é Alice? – questionou ele, e meu coração começou a correr de forma desesperada. Sim, ele está gostando de mim, e não da minha irmã.
Talvez você pense que está acontecendo muito rápido, mas quem se importa?
- Siiiiiiiiiiiiiiimmmmm... – o meu grito ressoou por toda a sorveteria e tenho certeza de que as pessoas estavam me julgando como louca por tal atitude, elas não sabem o que tanto esse sim significa. Afinal, elas não sabem que eu estou apaixonada por alguém tão diferente de mim, mas novamente: quem se importa?

Se você chegou até aqui comenta e nos deixe saber o que achou desse novo capítulo na vida do Edward e da Bella... O próximo já está pronto e se você gostou desse, vai gostar ainda mais dele, porque vem ai Edward e a TPM...

Nenhum comentário:

Postar um comentário